do dia 11-12-10

14 12 2010

Azul:

Xangai – Estampas Eucaloi 

Jards Macalé – Mal Secreto (Wally Salomão)

Danger:

Sérgio Ricardo – Beto Bom de Bola 

Ao Vivo `67

Piano

Strokes – I’ll Try Anything Once

Filipe:

On a Friday – Rattlesnake in the Big City

On a Friday foi uma banda formada em Abingdon, Inglaterra, por cinco amigos, entre eles o gaitista e tecladista Jonny Greenwood, que ainda não pensava em tocar guitarra. Depois, eles mudariam de nome para Radiohead. Apesar da música ser muito mais um funk das antigas do que algo que remeta ao Radiohead, o fato é que ela mostra que eles sempre tiveram certas “tendências”, como o uso de samples e efeitos eletrônicos, que Jonny e Thom Yorke tanto gostam. Mesmo tendo essas tendências sido abdicadas por um tempo (olá, Pablo Honey), como todos sabem, elas voltariam com força total no futuro.

The Who – Armenia City in the Sky

Escolhi essa música para representar, na verdade, todo o álbum: The Who Sell Out. É o disco que eu mais gosto do The Who, e essa música, a primeira do álbum, já começa a mostrar um pouco o porque: ela começa e termina com vinhetas da fictícia Radio London entrando no ar. O The Who, na verdade, não se vendeu, apenas fingiu: todo o álbum é como se você estivesse ouvindo a rádio, com as músicas e os comerciais de produtos entre elas. Dos feijões em lata da Heinz ao desodorante Odorono, o The Who acabou sendo, ironicamente, processado por várias dessas marcas. Quanto a Armenia City in the Sky, o curioso é que ela foi na verdade composta por John Keen, motorista e antigo colega de quarto do Pete Townshend.

Luiz:

Postmen – Stolen Thief

Esses jovens são suíços. A banda é simpática demais. Se você olhar a biografia deles no site vai ver que o pessoal parece até meio tímido – especialmente a mocinha dos violoncelos, Louise Meynard. É folk rock de leve. “Easy listening” no último grau. Os vocais de Julien são consistentes e cabem muito bem nesse baladinha blues. Bom som pra um sábado ensolarado.


Diablo Swing Orchestra – Balrog Boogie

Os caras são suecos. Dizem que fazem música como se fazia já no século XIV mas que havia sido banida porque o Diabo ele mesmo é quem as compunha e quem possuía os seus ouvintes.
Juntos desde de 2003, a Diablo Swing Orchestra, faz algo que era inédito pra mim: adicionar guitarras – e bem nervosas – ao gangstas bop/swing. O resultado, segundo meus colegas de Escutatória, é um som “insólito” pra uma cena surreal.

Luna:

The Apples in Stereo – Nobody But You

Florence and the Machine – The Dog Days are Over

Sam:

Burro Morto – Navalha Navalha

Contemporary Noise Quintet – A Coin Perfectly Spinning





Escutatória 2.0 – 2010 vira 2011

13 12 2010

Segunda rodada e o Escutatória 2.0 de 2010 toma fôlego para 2011. Sem ensaio renovou membros, script e músicas; chamou pressa de vontade e tropeço de coragem.

O segundo ato contrasta estilos, datas, temas, motivos. Apresenta o desconhecido pela história, pela técnica, pela percepção dos sentidos; renova o que se presumia acabado; chama atenção para algo do que (nunca) é comum; garimpa – longe ou perto – o que passaria despercebido.

Não por acaso essa diversidade (e tantas outras) necessita de dois atos para ser notada e apreciada: inicia-se pelo interesse no conjunto para, em seguida, se ater a cada peça da montagem.

Sem qualquer pretensão de grandiosidade.





luna 27.11.10

7 12 2010

High Heels (Mando Diao)

Quem me apresentou os suecos do Mando Diao foi sam.c, que um dia chegou em casa, disse “essa banda é boa demais” e colocou “Dance with Somebody” no talo. Boa mesmo. Mas foi  “Gloria” que me fez apaixonar com a banda. Daquelas músicas que você escuta uma vez e quer baixar o álbum inteiro… a discografia completa. É a minha favorita da deles. E os clipes ainda são bacanas.

Eis que escutando o álbum de 2009 – Give me Fire – me deparo com as duas músicas acima seguidas e, na sequência, High Heels. Bateria marcando o tempo, um baixo, depois um trompete – talvez? – dando o clima de bordel dessa música que me remete a um prazer qualquer… uma taça de vinho, uma pausa pro cigarro, poker com amigos…

É o bordel de Tom Waits de volta em grande estilo.

 

Who Knows, Who Cares (Local Natives)

Descobri o Local Natives fazendo uma pesquisa de “melhores albuns de 2010” no google. Eles não estavam no topo das listas mais cobiçadas, mas em um blog avulso no meio de tantos que li encontrei uma crítica apaixonada de “Gorilla Manor”, único álbum dessa banda americana, que foi o suficiente pra me interessar pelo disco.

Gostei do álbum como um todo, em várias faixas eles cantam com múltiplas vozes – o que me desagradou em certos momentos – mas em “who knows, who cares” funcionou bem. Essa música me chamou a atenção pelas mudanças de ritmo e pelo instrumental – tem um violoncelo (acho) encorpando a melodia, adoro. Uma música bonita sem ser chata, e se gostar dessa pode baixar o disco todo.





luizcotta.27.11.2010

28 11 2010

Bola SeteMuita gente nem nunca ouviu falar desse cara. Djalma de Andrade, o grande Bola Sete, foi um violonista brasileiro, nascido no Rio de Janeiro em 1923. Ele começou a compor aos 17, virtuosíssimo, e, em 1945, ganhou um concurso na Radio Transmissora do Rio de Janeiro. Aí partiu pro EUA em 1950 e arrebentou. O Dizzy Gillespie era um que assistia a todas as apresentações dele no Sheraton de Nova York. Foi ele quem convidou o Bola pra tocar no Festival de Jazz de Monterey.

A primeira faixa, Consolação, é uma interpretação de Bola Sete de uma música do Baden Powell, gravada em 1966 com um trio de músicos brasileiros: além do próprio, ia Tião Neto no baixo e Chico Batera. A levada é bem jazz – numa época em que o Jazz já tinha se apaixonado pelo rock ‘n’ roll dos Beatles. Deve ser por isso que há quem diga que Bola Sete foi o “pai do samba-rock”.

A segunda, Days of wine and roses, é uma interpretação de Vince Guaraldi e Bola Sete, gravada em 1963, de uma música de Henry Mancini pra um filme homônimo. Carlos Santana é um admirador do trabalho de Bola, artista que o guitarrista tem como influência fundamental. É bacana ouvir no violão de Bola Sete nessa faixa um pouco do que iria ser uma marca do trabalho do guitarrista mexicano.

Bola Sete é bom até pra memória. A memória cultural desse país.





juliana m. escutatória dia 27/11/2010

28 11 2010

False Priest foi lançado em setembro, e entre baixá-lo  e esperar o show no Planeta Terra eu não consegui fazer mais nada além de ouvir over and over. Pra mim das bandas que mais me emocionam atualmente : eles não parecem com o que se tornou o estilo já bem definido e praticamente pop do cenário do indie rock atual. As letras obscuras e cheias de referências eruditas em meio as músicas dançantes e que estão bizarramente entre leves e experimentais, a ironia e avacalhação dos figurinos, o show burlesco. Eu acho tudo neles adorável.

You Do Mutilate?

I need to mutilate

we’re going to celebrate our emotional poverty

give the answers all away

I painted my suitcase red for the reading

which only ended in conversation rape

all they want, genetic telephonic pills

until the Spanish kids got so ill

I was home-schooling with a knife in my shoe

never seen corpses act so cruel

the self brutality was oh so angular

I made him a potion in a newspaper cup,

smiled, gave me a shrug, said I was a fuck-up

now I see your face selling Chinese urine

she came over the fence

with an argument in her head, no empathy

escape strategy

I understood her

we were trying to share a genuine human moment

just like the way they do in movies

I’ve hit a wall with this suicidal depression

it’s not the star I’m trying to call

I’ve been standing on the strand far too long y’all

go ahead, go ahead!

what you want? somebody who will slap away your blindness?

what you want? somebody who would corrupt your heart with too much kindness?

salute to your Buster Rhyme-ness

I got a black fang in Chicago

my superwoman licked

I don’t need a refill of this shit,

I need something that works motherfucker!

I wondered were you flattered, I tried to get you drunk

I know you’re collecting disciples

I know you want to be the godmother of soul-punk

someday, someday

they’re all skyscrapers for you Jane

never use your given name

I want to set you up for a sequel

make you feel like promised people

I always knew you were special

your best friend told me he saw you crying

everybody wants to crescendo

take home a memento

we tried to isolate XX infinite pleasure XY

yet I still was their family secret,

a white symptom of some wilderness hate ceremony,

custodian for experimental post human relationships, in fact

we tried to isolate XX infinite pleasure XY ineffectually,

now I know I’m not allowed to show the pain,

not allowed to expose the pain

I still was their family secret,

a white symptom of some wilderness hate ceremony,

custodian for experimental post human relationships, in fact

we tried to isolate XX infinite pleasure XY ineffectually,

now I know i’m not allowed to show the pain,

not allowed to expose the pain

all the white people from my neighborhood are dead

all the black people have turned pink for the winter

everybody is searching for a cause

a reason to blow themselves up

could be anything

when will certain people realize

that an afterlife is nothing to live for

nothing to die for

nothing to fight for

if those in this life are not sacred

then nothing that is a part of it

is sacred either

if you think God is more important than your neighbor

you’re capable of terrible evil

if you think some prophet’s words

are more important than your brother

and your sister,

you’re ill

and you’re wrong

you’re wrong

http://falsepriestlyrics.blogspot.com/





juliana m. escutatória dia 27/11/2010

28 11 2010

Minha primeira escutatória

1| Can, Vitamin C

A primeira vez que escutei essa música eu fiquei apaixonada e depois  impressionada, porque pra mim ela soava como se tivesse sido composta ontem. Porém o álbum, Ege Bamyasi, é de 1972. A Banda foi formada em 1968 em Colônia, Alemanha.

Tem uma cena em aabraços partidos que um dj está discotecando ela numa boite. E super faz sentido.

eles influenciaram punk, pos punk, new wave, música eletrônica. O Radiohead é umas das bandas que dizem ter sido inspiradas pelo Can.

A influência do krautrock na cena pop mundial é muito maior que notória. Tanto subgêneros inteiros da música eletrônica (trance, ambient, techno, house, drum’n’bass, technopop) quanto as “novas formas” de criação e gravação propostas pelo pós-rock são quase que inteiramente criados do nada por estes alemães esquisitos. A lógica do sampler nasceu dele, quando a máquina sequer existia, com o baixista Holger Czukay, do Can, fazendo malabarismos e maravilhas com dois microfones e dois gravadores. New wave (Talking Heads, Pere Ubu, Devo) e pós-punk (Fall, PiL, Gang of Four, Suicide, toda a cena no wave nova-iorquina) procuraram discos de kraut para inspiração. A fuga das formas de gravação tradicionais antecipou o que diferentes bandas como Sebadoh, New Order, Pavement e Butthole Surfers acabaram fazendo.

A música a parte, eu amo o sotaque do Damo Suzuki. Ele falando Vitamin C me aquece o coração.

Vitamin C

Her daddy got a big aeroplane,
Her mommy holds all the family cash,
A beautiful blows, I stay at the corner,
She is living in and out of tune.

Hey you,
You’re losing, you’re losing, you’re losing, you’re losing your vitamin C.
Hey you,
You’re losing, you’re losing, you’re losing, you’re losing your vitamin C,
Your vitamin C.

And at Christmas riding on her pony
Or she is stepping on the pigman’s head,
A beautiful blows, I stay at the corner,
She is living in and out of tune.

Hey you,
You’re losing, you’re losing, you’re losing, you’re losing your vitamin C.
Hey you,
You’re losing, you’re losing, you’re losing, you’re losing your vitamin C,
Your vitamin C.

Hey you,
You’re losing, you’re losing, you’re losing, you’re losing your vitamin C.
Hey you,
You’re losing, you’re losing, you’re losing, you’re losing your vitamin C.





luna.o – pós carnaval

19 02 2010

Aphrodisiac (Bow Wow Wow)

Poderia ter escolhido “natural’s not in it”, do Gang of Four. Ou “kings of the wild frontier”, de Adam and the Ants. Ou New Order, ou Strokes, ou até mesmo Vivaldi, pois o que não falta nessa trilha são músicas boas.

Mas me rendi a aphrodisiac, com uma guitarra super gostosa introduzindo a música, uma batida bem marcada e a voz pseudo-esganiçada da vocalista Annabella Lwin. A banda ainda tem outra faixa na trilha, uma versão de “i want candy” que talvez seja a música mais famosa do Bow Wow Wow – banda formada pelos ex-intergrantes de Adam and The Ants, só que sem o Adam Ant e com a Lwin no vocal.

O clima 80’s e a letra completam o charme dessa música. Depois de escutar e gostar, recomendo o álbum inteiro. Muito bom.

“If you want to fall in love with somebody, somebody that you’re not in love with at all… take an a-a-a-phrodisiac…”


Lisztomania (Phoenix)

Conheci os franceses do Phoenix alguns anos atrás com if i ever feel better, uma música (dance, talvez?) que, apesar do gênero que normalmente não me agrada muito, me chamou atenção por ser extremamente fácil de ouvir.

O novo trabalho da banda em Wolfgang Amadeus Phoenix também é assim – agradável. Fácil de ouvir e gostar. A minha preferida é a primeira faixa, lisztomania.  Não sei descrever musicalmente o que ela tem de especial, mas sei que ela me faz querer dançar desde os primeiros acordes. A pausa pro teclado no refrão é uma delícia e, apesar de não ver nada de sensacional na voz do Thomas Mars, gosto da forma como ele canta. Uma música pra ouvir na hora de acordar, ou chegando do trabalho, ou trocando de roupa pra sair…

Obs.: fiquei curiosa com o nome da música – ainda mais porque a letra é meio avulsa – e descobri (na wikipedia, ou seja, pode ser mentira) que “lisztomania” foi um termo criado para descrever a “resposta exagerada do público às apresentações do pianista virtuoso Franz Liszt”, que depois gerou um filme com o mesmo nome (nossa, mas os alemães gostam de música clássica mesmo, heim helen?).





sam.c 27.01.10

27 01 2010

Electric (Madrugada)

Electric é uma uma música forte com roupagem clássica. Faixa #08 do disco de 1999 ‘Industrial Silence dos dinamarqueses do Madrugada. Nome estranho para uma banda da Dina… mas porque não?

O vocal forte de Sivert Hoyem pra mim é o ponto forte da música. Um tom mais clássico e grave beirando um Leonard Cohen. Grandioso com direito a refrões cheios e carregados.

Nessa há uma guitarra mais simples, porém já na outras músicas do disco, o guitarrista Robert Burås vai de punk à escalas de flamenco com guitarras bem claras e fáceis de serem admiradas e solos bonitos como em Salt. Recomendo muito ouvir Salt

You Were Right (Badly Drawn Boy)

You Were Right é uma música pra erguer a cabeça após o termino de relacionamentos. Com uma letra bem humorada onde Damon Gough (a banda inteira)  se casa com a rainha e dá um fora na sua vizinha Madonna.

Badly Drawn boy é uma banda (ou um cara apenas) que sempre chamou minha atenção pelo bom gosto nas composições e pelas letras.

You Were Right é do segundo (ou terceiro contando com a trilha sonora de About a Boy | Um Grande Garoto – no Brasil) ‘Have You Fed the Fish?’. Disco não tão bem falado depois do que consideram o ‘masterpiece’ de Damon Gough o primeiro album ‘The Hour of Bewilderbeast’. E nem nenhum outro album foi tão bem falado. Nem o meu favorito dele – ‘One Plus One is One’. Já li dizendo que ele viajou em se achar ‘mainstream’ já após o primeiro disco que não fez tanto sucesso, apesar de muito, para já se considerar mainstream e dando o exemplo de ‘I’m Turning Madonna down’ na própria ‘You Were Right’ como se achar top em tempo ‘inapropriado’. Não sei de onde tiraram essa ideia de que composição tem hora e status pra ser feita, ou eu acabei entendendo mal demais as coisas.

Enfim.. recomendo todos os Albuns do cara. Inclusive, ele tá de disco novo – ‘Is There Nothing We Can Do’. Trilha sonora pro ‘The Fattest Man in Britain’.

that’s all folks





escutatória de verão 23.01.10

26 01 2010

Sam:

Sailing away (Travis):

Os caras do Travis tem muita competência de fazer músicas boas e bonitas. Sailing Away é uma ‘hidden track’ do penúltimo album ‘The Boy With no Name’ (2007) que me impressionou por uns detalhes bacanas e singelos durante ela. Além de eu adorar os dedilhadinhos do Fran Healy. Os assobios breves acompanhando as notas tocadas dando um ar feliz esperançoso. A guitarra com leve distorção tocando acordes abafados no segundo verso. Os backing vocals distantes. O fato do Fran não subir tanto o tom no refrão tangendo pro mais suave e não pro ‘apelativo’, exagerado, eufórico
Música pra ser adicionada à qualquer coletânea própria de ‘Domingo de Manhã’.

You are my face (Wilco):

You r my face.. segunda faixa do Sky Blue Sky (2007). Música de ser favorita de muito top five pra quem tem mania.
Não é uma música com verso e refrão. Uma das graças de ouvi-la. E é uma daquelas de ouvir em alto e bom som. Pra escutar o vocal suave introdutório quebrado pelo lindo solo breve com notas distorcidas de forma discreta e todo o corpo seguinte da música.
Como diria num claro e bom new english worth the feather…
ps: A capa do disco é muito feia… =)

Luna:

My girls (Animal Collective)

Desde a primeira vez  que ouvi não consegui tirar “my girls” da cabeça. Do aclamado álbum “Merriweather Post Pavillion” – presente em 9 entre 10 listas dos melhores de 2009 – a música começa com uma batida e uma voz, que vai ganhando novas batidas e novas vozes, numa mistura de sons cada vez mais interessante. Não é a toa que após o refrão vem um “wuu!” – até lá você já está completamente envolvido pelo sintetizador constante no fundo e por suas vozes desencontradas e harmoniosas.

Delícia.

Maluca (Cássia Eller)

Começa um tango… e de leve entra Cássia Eller, cantando sobre um dia triste de chuva. A medida que a música cresce tem-se a sensação que lá fora a chuva está aumentando; e o tango atrás, melodioso, forte,  lindo…

Uma faixa que não foi muito tocada nas rádios, talvez por não ser composição do Nando Reis (essa é do Luís Capucho), mas que é uma das minhas preferidas da cantora. Pra ouvir em dias de chuva.

Filipe:

Independence day (Elliot Smith)

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I Belong to You / Mon Coeur S’ouvre à ta Voix (Muse)

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Azul:

The gardner (The Tallest Man on Earth)

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Trick pony (Charlotte Gainsbourg)

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escutatória de verão 17.01.10

19 01 2010

Back in business.

Sam:

Lokicat (Jimmy Chamberlin Complex)

O Jimmy Chamberlin Complex é um projeto do próprio Jimmy (pra quem num lembra é o batera do Smashing Pumpkins.. o imortal não o substituto) e com … é.. poiseh.. aqla coisa… baixista do The Calling, Billy Mohler.. o que não quer dizer que ele seja um mal baixista.. pelo contrátio .. toca realmente bem na banda.. e ainda contam com o guitarra Gannin Arnold que já tocou com Brian May e Roger Taylor, ambos do Queen.. Taylor Hawkins.. Dave Grohl.. e uma galera ae..
Bem.. voltando a música.. que tem participação especialíssima de Mr. Billy Corgan (frontman do Smashing Pumpkins) com sua voz peculiar e doce mais uma vez dando um charme extra na música. Uma música doce, mas com uma bateria que quebra toda a lógica bobinha dela com todos aqles sons cristalinos. Dá vigor à música.
Vale a pena ouvir o album inteiro – Life Begins Again

My little empire (Manic Street Preachers)

My Little Empire é uma doce e triste dos Galeses do Manic Street Preachers e nem parece que é daquela mesma banda punk-comunista da década de 80. Talvez o principal motivo do “amadurecimento” do som da banda seja o sumiço do guitarrista Richey James em 1995 e ninguém nunca mais teve notícias dele ou do seu corpo.
Enfim.. guitarras gostosas e um dedilhado delicioso e claro no começo da música.. arranjos muitos bons pela música inteira.
Vale a pena parar pra ouvir

Filipe:

Gonna be alright (Abram Wilson)

Trompetista desde os nove anos de idade, nascido no Arkansas e criado em New Orleans, formador de sua própria big band em Nova York (com participação da lenda do R&B Ruth Brown), com mestrado em composição músical e performance em jazz no mundialmente renomado Eastman Conservatory; tudo isso antes de se mudar para Londres, onde vive há algum tempo. Este é Abram Wilson, um sujeito que, no mínimo, traz influências distintas. Sua música tem um quê sulista, uma clara influência da gaita e das cordas do blues, apesar de ser jazz ao mesmo tempo, e de às vezes ter um vocal inspirado no mais puro soul.

Abram Wilson é talentoso, seu trabalho é premiado, e sua música merece ser conhecida. Nesta, especificamente, ele mostra muitas das influências que carrega. No álbum em que ela se encontra (Ride! Ferris Wheel To The Modern Day Delta), a transição é clara entre algo que chega a soar country, dixie, e o velho e bom jazz da Louisiana. Enfim, deveria ser mais ouvido, e está mais do que recomendado.

Jorge Maravilha (Chico Buarque)

Ah, o velho Chico. Eu já sentia há algum tempo a falta dele aqui na Escutatória, achei mais do que justo trazê-lo agora com essa versão que soa tão diferente. Nesta Jorge Maravilha (uma das três músicas compostas por ele com o famoso pseudômino Julinho da Adelaide), Chico é vigoroso. Sua voz não é mansa, meio esquisita, como tão bem sabemos, mas atinge tons altos, quase desesperados. E sua banda executa algo que eu só posso definir como Rock N’ Roll, para arrancar aplausos efusivos ao final. Acho que eles não a esperavam, assim como eu não a esperava quando a ouvi na rádio uma manhã.

Mais vale uma filha na mão do que dois pais voando: diz-se muito que ele fez essa música para Ernesto Geisel, que queria ver Chico encarcerado, enquanto sua própria filha comprava todos os seus discos. Outra versão fala de um policial que foi o prender e, aproveitando o ato, pediu um autógrafo do Francisco para a sua filha. Tanto faz; Chico nega todas as histórias. O fato é que Julinho encarnou em Chico, e o cantor, possuído, fez, de uma forma que dele talvez não se esperasse, algo que dele sempre se espera: música muito boa.

Luna:

Black tables (Other Lives)

Uma parte instrumental um pouco dramática e certamente melancólica define o clima desta música logo em seu início, apesar de, na letra, o vocalista Jesse Tabish passar uma mensagem um pouco mais positiva – algo como “foi ruim mesmo, mas passou”.

O clima melancólico está presente em todo o disco, o que o torna um pouco cansativo. Esse álbum de estréia da banda tem algumas faixas boas, mas a 3ª – black tables – foi certamente a que mais chamou minha atenção.

Treat me like your mother (The Dead Weather)

Jack White… ô que bênção. Eu já tinha me dado por satisfeita com seu primeiro supergrupo – o excelente The Raconteurs – quando eis que ele surge em parceiria com a vocal do The Kills, Alison Mossheart, Dean Fertita do QOTSA e Jack Lawrence (raconteurs) pra formar o The Dead Weather. Coisa boa.

Treat me like your mother é uma boa prévia de um álbum que merece ser ouvido inteiro, várias vezes – e o clipe dela é bem bacana também. Detalhe: nele, além de vocais e guitarra, Jack White faz as vezes também de baterista. Deus guarde esse menino.

Azul:

Got the feeling (Jeff Beck Group)

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Santo forte/equilibrista (Quebrapedra)

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